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quinta-feira, 4 de março de 2010

Correr riscos

Não faz parte da nossa maneira de ser. Longe vãos os tempos em que os nossos marinheiros se lançavam ao mar. Instalou-se a mentalidade corporativa, o hábito de depender do Estado, a falta de iniciativa, a mania de só pisar terreno seguro. Instalamos-nos nas nossas vidinhas e deixamos que o bom ou o mau nos caia no colo, logo pensaremos como lidar com um ou com outro, é a regra, mas felizmente há excepções :
Encontramos-las entre homens e mulheres que parecem não estar dispostos a acomodar-se, mesmo depois da barreira dos 30 anos, que hoje marca o fim da longa juventude, nunca tiveram medo de correr riscos, de se atrever a indagar,  experimentar, a mudar, com uma curiosidade e garra invejáveis.
Independentemente de terem estudado e recibido formação profissional para exercer as suas respectivas ( e por vezes múltiplas actividades ), une-os uma vontade de trabalhar , de progredir, de fazer bem feito, mesmo que isso possa complicar temporáriamente a sua vida privada e adiar ou abolir os tradicionais dias de descanso.
Percebe-se o esforço contido no sucesso de cada um e a sabedoria aplicada nas opções feitas.
Expressões como : " Tiveram sorte ", " As coisas foram acontecendo ", " Quem corre por gosto não cansa ",
só servem para consolar o imobilismo da maioria e por vezes a inveja.
Alguns que estudaram e ganharam experiência no estrangeiro , são desaproveitados e até rejeitados pelas comunidades , aconteceu com Pedro Pinto, o nosso homem CNN, ou outros que a todo o custo se tentaram integrar. Fazem demasiada sombra à mediocridade instalada e premiada, acabando por desistir e partir de novo para países que sabem ouvir as suas ideias inovadoras e que lhes dão oportunidades.
O acto de arriscar tem de ser bem medido, normalmente assenta num optimismo que leva a que as coisas corram pelo melhor porque a pessoa já está suficientemente segura de si para saber que a direcção escolhida é a correcta, pode haver uma avaliação errada e um fracasso , mas estas personalidades não se deixam abater por isso, recomeçam sempre. No centro das decisões arriscadas , por outros consideradas loucas, está a base, a boa educação, uma sociadade que apoia e favorece o risco, uma auto-estima bem alimentada, um espirito positivo, muitissímo trabalho,  uns rasgos de inspiração. Por vezes basta um pouco de inteligência prática e bom senso, para fazer vingar ideias perante decisores mesmo que mais cépticos.
como mães e educadores, as mulheres têm um papel muito importante: podem e devem alimentar a auto-estima dos seus filhos , estar atentas ás capacidades deles e proporcionar o seu desenvolvimento, despertar a curiosidade dos mais pequenos e incitá-los a sonhar e a arriscar, a expor as suas convicções com força e segurança. Se as crianças e jovens de hoje não forem devidamente ensinadas e acarinhadas teremos algum futuro ? Se somos menos, ao menos que sejamos bons !  Quem não arrisca. não petisca.
Fonte. Extraido do texto de Laura Torres in Máxima

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