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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Produtoras de publicidade e esquadras de policia.

Produtoras de publicidade e esquadras de policia. por Ana Mascarenhas Uma amiga minha foi esta semana receber uma prestação de serviço unico a uma produtora de publicidade... já estranhava estar há quase 6 meses sem receber.Já lhe tinham dito que essa produtora não pagara a outras pessoas, que os responsáveis pela mesma, tinham trabalhado noutra produtora que entretanto encerrara devido a falência (fraudolenta? burlas?) e que deixara de pagar a outras pessoas. Mas foi lá ver se resolvia as coisas da melhor forma. Entretanto ao chegar, vê que na garagem, onde várias pessoas tinham trabalhado, já nenhuma empresa havia. De repente vê o que conhecera como responsavel da mesma, na rua, como que a fugir em passos apressados... Quase correu e falou com ele, ele disse que ia abrir outra produtora, não podia dar mais dados, quanto a pagar pelo serviço, não, porque outras pessoas tinham falhado com ele, tivera prejuizos, estava doente, era complicado encontrar o que tinha sido feito pela minha amiga, sabia que estava o anuncio pronto, que estava no ar, na TV internacional, mas, mas... A minha amiga dirigiu-se à esquadra ao lado, suspeitando de burla e de falências sucessivas fraudolentas. Quis fazer uma queixa-crime, para que investigassem, identificassem o Sr., para que o mesmo não se evaporasse e abrisse uma produtora na rua ao lado, noutra empresa que fizesse o mesmo, a outras pessoas. Esteve das 15h, às 24h, na esquadra para que lhe deixassem fazer a queixa-crime. Alegavam que não era crime, que ela lesse o Código Penal, que ainda poderia ser prejudicada por fazer a queixa, que teria que indicar especificamente a moldura do crime cometido, qual o artigo, porque tinham que preencher campos obrigatórios no computador, já não era à mão e que se não soubesse os artigos, eles que tinham 6 meses de Direito, que percebiam daquilo, não podiam por nenhum porque não havia nenhum que se adequasse à situação. Que ela pagasse a um advogado e que o mesmo fizesse a queixa, que haviam crimes, crimes eram facadas, mortes, roubos. Finalmente entrou um casal, que vinha sendo espancado e enxovalhado, à porta de casa na Guerra Junqueiro, continuadamente, e que já cogitava fazer justiça pelas próprias mãos fartos da impunidade e da insegurança e da desprotecção que sentiam, que ajudaram a minha amiga, e que telefonaram para o filho advogado, que disse quais os crimes que se aplicavam á situação da minha amiga. Desligando o telefone, mais tempo para que os policias deixassem fazer a queixa, que não, que eles sabiam que a situação não era crime, que fariam contra aquilo que achavam ser o correcto, que sabiam de leis, Depois em vez das palavras da minha amiga, escreviam no texto o que entendiam, a minha amiga dizia que não era assim, eles diziam que aquilo lhes ocupava um tempo que poderiam estar a usar com crimes...que iriam fazer um relatório porque não concordavam com a apresentação da queixa, Entretanto alegavam que o computador ia abaixo e lá voltavam a pôr o texto que queriam, e que se voltava a corrigir... Que a minha amiga não se importasse que eram só palavras, a minha amiga de tão cansada, no final assinou. Já era quase meia-noite e o cérebro desgastado com toda a situação já nem conseguia ler o que estava a assinar e do qual não lhe deram cópia, tem a impressão que já estava tudo baralhado, datas, nomes, factos, crimes... É que tinham sido 9 horas passadas numa sala exigua de uma esquadra de policia, para a atenderem a ela e ao casal, e a uma Sra. de idade que no supermercado, ao lado da esquadra, tinha dado 7 euros, porque não tinha mais, ao ser abordada, por um individuo que dissera ser amigo da filha, e do genro, e que lhe deixara um saco de papel, com sabonetes embrulhados como 2 presentes... Nada resolveu a Srª de Idade, indo para casa com medo, é que como não conseguia descrever bem o bandido, a policia alegou que nada podia fazer, Os Policias alegaram falta de meios, que nada mais podiam fazer, que isto de passar a computador era pior que escrever á mão, que nem sequer tinham coletes à prova de bala, e remataram dizendo á minha amiga que o que ela fizera provavelmente ia dar em nada, ser arquivado, porque se houvesse investigação até deviam ser eles a investigar... A minha amiga e o casal sairam de lá cansados, cheios de fome, desiludidos, revoltados, indignados. Entretanto o dono da produtora que já não existia, já estava há muito em casa possivelmente a dormir descansado, possivelmente a pensar nos detalhes da nova produtora que ia abrir, possivelmente confiante no sistema, confiante que sem cadastro poderia voltar a fazer o mesmo a outros impunemente. E agora digo eu, têm que ser assim? Temos que nos conformar com estas coisas? Queremos fazer e ver publicidade deste tipo? Quem é que anda a deixar trabalhar-se assim? Da próxima vez que virem uma publicidade, pensem quem controla as produtoras? Quem está atráz delas? Serão todos gente honrada? Ou neste campo que movimenta tanto dinheiro, e onde as produtoras são quem mais ganha, em que os anunciantes pagam às televisões para mostrar que os seus produtos são bons, anda tudo feliz, sem controle e nós pagamos por produtos que não se preocupam connosco?
Ana Mascarenhas, hoje às 16:11 Publicado in :Aeiou.pt

E-mail promete prémios falsos da lotaria espanhola A burla promete prémios falsos da lotaria espanhola a troco dos números de acesso a contas bancárias e a outros dados pessoais.A Polícia Judiciária (PJ) revelou que várias pessoas receberam por correio electrónico informação, escrita num português incorrecto, de que teriam ganho um substancial prémio nas lotarias espanholas, noticia a TSF. O e-mail refere que os bilhetes foram alegadamente comprados por terceiros em nome do suposto vencedor das lotarias espanholas. Nas mensagens é pedido ao destinatário que forneça dados pessoais e de familiares, tal como informação bancária, nomeadamente o NIB da conta onde o destinatário diz que vai ser depositado o valor do prémio. Nos casos em que foram enviados estes dados, foi posteriormente solicitado que seja enviada uma determinada quantia em dinheiro para suportar despesas. Para além da burla, há igualmente suspeitas de utilização abusiva dos dados pessoais. Contactada pela TSF, a PJ remeteu para mais tarde explicações adicionais sobre este caso.
jsc, hoje às 17:52 From:Aeiou.pt

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