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terça-feira, 10 de junho de 2008

Literatura Filosofia Política

Os normais e os demais por Eva Moura Quanto mais próximos estivermos de quem gostaríamos de ser mais autênticos seremos...Quando somos “demasiado iguais”, ou acreditamos sê-lo, procuramos a diferença. Mas quando crescemos e somos diferentes, ou acreditamos sê-lo (haverá diferença?), tudo o que queremos é descobrir uma forma de nos tornarmos iguais aos outros – ou seja, “normais”. E quando não logramos essa “normalidade”, tentamos convencer-nos/cê-los de que gostamos de ser diferentes, como se essa diferença fosse uma opção, uma mania, uma excentricidade, e não uma inevitabilidade à qual simplesmente não conseguimos escapar. A urgência, em qualquer dos casos, é encaixar. Seja em que pólo for. Esta estranha obsessão só faz sentido num mundo em que todos parecemos estar irremediavelmente barricados em estereótipos que nos opõem uns aos outros: os normais e os demais, os bons e os maus, o certo e o errado, o correcto e o incorrecto, a elite e o povinho, os interessantes e os banais, a nossa vida perfeita e a vossa vida inqualificável, os bonitos e os feios, os bonitos mais bonitos e os bonitos menos bonitos, os gordos e os magros, os magros mais magros e os magros menos magros, … Passamos a vida a definir-nos por comparação e oposição. O nosso oposto situa-nos, traduz-nos em coordenadas x e y, limita-nos. Conhecemos o bem porque existe o mal. Conhecemos o belo porque existe o feio. Conhecemos a nossa versão melhor porque enfrentamos nos demais a nossa versão pior. Ou vice-versa. (Que tédio…) Um dia, algures, nalgum tempo, nalgum espaço, todos nós deixámos de ser livres para viver este perpétuo maniqueísmo feito de noções vazias e preconceitos obtusos. Num mundo em crise, falar mal dos outros, julgar, criticar, acaba por ser um escape e uma forma de auto-validação. Mas a questão de fundo é sempre a mesma – a dificuldade em escapar a uma existência feita de “lado de lá” e “lado de cá”, trincheiras, facções, muros, dualismos, fronteiras que, apoderando-se de quem somos, nos vão afastando de quem gostaríamos de ser. Num monólogo mítico de Todo sobre mi madre, a fabulosa Agrado diz-nos que quanto mais próximos estivermos de quem gostaríamos de ser mais autênticos seremos, e quem sabe não é mesmo assim, quem sabe a autenticidade não esteja justamente na nossa capacidade de perseguir o que sonhamos ser, ainda que essa possa ser também uma fonte inesgotável de dor, frustração e alienação perante os padrões da normalidade ou da anormalidade instituídas. Crescer (física e humanamente) seria então, realmente, um processo de descoberta e (re)invenção... No fundo, já todos nos (re)inventamos diariamente, para nós mesmos e para os outros, embora nem sempre num processo de crescimento e evolução. Somos as histórias que contamos e as imagens que projectamos e o que em tudo isso há de verdade e o resto, que não sendo verdade será vontade, nossa ou alheia, consciente ou não. Como num espectáculo de marionetas, em que só nos resta descobrir se somos o puppet ou o puppet master. Por isso dou sempre por mim a sorrir quando oiço falar de vidas reais e de pessoas normais. Ser-se humano é estranho e fabuloso e tantas outras coisas, mais e menos boas, se calhar porque somos tudo menos reais. Ou normais. Seja lá isso o que for…
Eva Moura, ontem às 9:34 in Aeiou.pt

"A ideia que podes continuar a ver-me com sentido de dever e não de humor põe-me doente e desesperada,sabes nunca aceitei nada de ninguem antes de te conhecer"Isadora Duncan a Paris Singer

"A intolerancia das pessoas faz com que sejamos maus,Não nos aceitarmos uns aos outros faz com que se gerem guerras,temos de ter capacidade para perdoar.""Às vezes fujo á frente dele,o que acaba por ser mais uma forma de ter medo""As pessoas com raiva tornam-se burras,é essencial termos discernimento,num ataque de raiva isso é impossivél.""Saudade é um sentimento que magoa que fica cá dentro,não tem tradução,ao longo da vida fui perdendo pessoas que amva,dei alguns gritos calada a pensar que não era capaz de aguentar a solidão"
"Ainda tenho sonhos,os de fazer aquilo que me dá prazer,estar com os meus filhos,poder transmitir-lhes alguma coisa.""Não me apetece nada morrer,gosto muito de viver,ás vezes acho que tenho genica de mais para a minha idade""Já tive muito medo da solidão agora nem tanto"
Simone de Oliveira (cantora) from:Sábado

"O fraco nunca perdoa,o perdão é caracteristica dos fortes"
"È melhor que por nós fale a nossa vida e não as nossas palavras"
"Olho por olho e o mundo acabará cego"
"Um não dito com convicção é mais importante que um sim dito meramente para agradar,
ou pior para evitar complicações" Ghandi.

"A imagem é muito importante é a primeira coisa que as pessoas vêem em nós"
Leticia Ortiz Princesa das Asturias.

OPEP responsabiliza Bush e impostos pela alta dos combustíveis Chakib Khelil atribuiu a alta do preço dos combustíveis às elevadas taxas europeias, à crise dos Estados Unidos e à ameaça norte-americana ao Irão.«Neste momento, parece-nos que os stocks estão a níveis aceitáveis, que não há um problema de produção, mas que se verifica um problema – isso sim – de comercialização», afirmou o presidente da OPEP, à margem da II Cimeira Luso Argelina.
Sócrates na Argélia
O primeiro-ministro, José Sócrates, termina hoje a sua participação na II Cimeira Luso Argelina. Esta manhã reuniu-se com o Presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika. As questões de defesa e de segurança no Médio Oriente, incluindo o terrorismo, estão no centro da agenda política, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado sublinha que o «apoio às autoridades argelinas é essencial para conter o fenómeno do terrorismo, não só no Magreb», mas também na Europa.
De acordo com Chakib Khelil, que também é ministro da Energia da Argélia, «os principais problemas colocam-se por causa da actual crise económica e financeira dos Estados Unidos – com a consequente descida sistemática do dólar – e a ameaça militar ao Irão, que aumentou a tensão geo-política». O responsável lembra que, na última semana, em que o dólar se fixou em 1,54 por euro «e em que houve estabilidade política internacional», o preço do crude nos mercados internacionais caiu dos 135 dólares para a casa dos 120. Já sobre os elevados preços da gasolina nos mercados europeus, Chakib Khelil apontou «as fortes taxas aplicadas aos produtos petrolíferos». «Por exemplo, na Europa, o preço final da gasolina chega a incorporar mais de 80% de taxas. Na maioria dos casos, o preço do petróleo apenas contribui em 25% para o valor final dos combustíveis, que têm em média taxas na ordem dos 65%». O ministro sublinha que «a OPEP apenas controla 40% da produção mundial de petróleo». Segundo este responsável, a OPEP fará uma análise detalhada à situação do mercado internacional e tomará decisões «para equilibrar o sistema» numa reunião a 9 de Setembro.
JC, Segunda 9, às 12:29 From:Aeiou.pt

Poder Filipino

A morte de D.sebastião e o casamento de Reis ibéricos entregaram a coroa aos espanhóis,
com a perda da independência.

D.Sebastião(1554-1578)
À beira da morte D.João III,perdera os filhos,uma nora grávida deu-lhe esperanças,e asseguraria a independência.O Príncipe cresceu entre contos de cavalaria e fundamentalismo religioso,cedo pôs fim ás expectativas,quiz dar combate aos Mouros,e perdeu a vida na batalha de Alcácer Quibir.O Dezejado morreu sem sucessores,deixando a coroa ao tio-avô o casto cardeal D.Henrique,só lhe aguardaram a morte para tomar posse do Reino,em 1580,Filipe II de Espanha
iniciou o dominio espanhol em Portugal,durante 60 anos,país mergulhou no Sebastianismo,esperando que o Rei-menino regressasse numa manhã de nevoeiro.

D.António Prior do Crato(1531-1595)Filho bastardo do infante D.luís e neto de D.Manuel Prior do Crato,contava com o apoio do povo,mas o cardeal-rei seu tio não o apreciava.Após a morte de
D.Henrique,fez-se aclamar Rei e fez frente aos Espanhóis na batalha de Alcântara,derrotado refugiou-se na Ilha Terceira que tambem seria ocupada,em 1589,invadiu Portugal com as tropas
inglesas,sem sucesso,morreu em Paris.

D.Filipe I de Portugal (1527-1598)O neto espanhol do Rei D.Manuel ,conquistou e comprou Portugal,além da legitimidade familiar,o país pertencia-lhe afirmava porque o conquistara pela força das armas e porque o comprara ás elites.Reinou sobre um dos maiores impérios de que há memória.À América espanhola,juntou o Brasil,praças e feitorias Africanas,o Estado da Índia,e interesses pelo Oriente.Os Governadores tinham de ser Portugueses,com excepção da parentela real.

D.Filipe II de Portugal (1578-1621)Foi o ultimo dos 3 Filipes a visitar Portugal,Pôs fim ao concelho de cinco governadores que se encontravam á frente do país,e nomeou um Vice-Rei ,o Português Cristóvão de Moura,as guerras espanholas com a Holanda e Inglaterra,ameaçavam o
Império português.Já em 1603,o sentimento de desprezo a que o Rei pareceu votar os portugueses,fez com que os conselheiros o incentivassem a visitar Lisboa.Só o faria 16 anos depois.Pouco depois morreu em Madrid.

D.João IV(1604-1656) A chegada de Filipe III ao trono,agravou as condições de vida em Portugal,os levantamentos na Catalunha obrigaram Madrid a desviar recursos.Em Évora as alterações de 1637 anteciparam o fim.No seu Paço de Vila Viçosa,o Duque de Bragança,reuniu os conspiradores que o queriam fazer Rei.A célebre frase da sua mulher, a espanhola Luisa de Gusmão,convenceu-o:"Antes Rainha por uma hora que Duquesa toda a vida".
No dia 1 de Dezembro,demanhã os conjurados mataram o secretário de Estado o português Miguel de Vasconcelos,e prenderam a Vice-Rainha Margarida de Sabóia.Restaurada a independência D.João foi aclamado Rei.Ceuta será a única colónia portuguesa a não aceitar o novo poder.

Psicopatas usam colegas para subir na profissão As características psicológicas desta enfermidade levam a que os doentes tendam a manipular os colegas de forma a conseguir mais poder e subir na carreira profissional, relata estudo.Um psicopata tende a prejudicar os outros e "utiliza-os em seu benefício para subir na empresa, eliminar a concorrência ou manter--se no poder por formas moralmente censuráveis, ainda que nunca chegue a cometer actos ilícitos", explica ao DN Catarina Iria, membro do Centro de Psicopedagogia da Universidade de Coimbra. A especialista forense aponta a estes pacientes - não criminosos - características que lhe permitem "uma rápida escalada de poder em algumas profissões". Há diferenças entre a psicopatia criminosa e não criminosa, como explica a especialista. A mais evidente "consiste no facto de os psicopatas criminosos terem sido sinalizados", ou seja, "descobertos pelo sistema judicial, e os psicopatas não criminosos nunca o terem sido". No entanto, "também nós não podemos garantir se, neste último caso, os psicopatas não criminosos não cometeram crimes ou simplesmente nunca foram descobertos, por conseguirem ludibriar a polícia", frisou em declarações ao DN. Entre as diferenças está também "a tendência para um comportamento anti-social" que pode ser "distinto do comportamento criminal, uma vez que o primeiro abrange desde a simples mentira até crimes graves punidos pelo processo penal", refere. Mas também há semelhanças: A "deficiente capacidade empática, pobreza de afectos, egocentrismo, impulsividade e tendência para um comportamento anti-social", aponta. A investigadora lança hoje o livro 'Psicopatas Criminosos e Não Criminosos: Uma Abordagem Neuropsicológica', em co-autoria com Fernando Barbosa, investigador do Laboratório de Psicofisiologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
amf, hoje às 11:56 in AEIOU.PT 11/06/2008

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