Claude Debussy
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Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918) foi um músico e compositor francês.
Origem
O seu nome de baptismo era Achille-Claude Debussy (foi baptizado aos dois anos de idade e o nome Achille tem origem no nome do amante de sua tia Octavie de la Ferronnièrre, que estava encarregada de sua educação). O pai de Debussy tinha uma pequena loja de porcelanas em Saint-Germain mas depois de abrir falência, a família mudou-se para Paris. Não havia nenhum antepassado músico na família. Mas uma parente que se apercebeu do excepcional talento do pequeno Claude, aconselhou a família a matricular o menino nas aulas de piano.
Formação
Aos 10 anos entrou no Conservatório de Música de Paris, onde os seus professores foram Antoine Marmontel, Albert Lavignac, Emile Durand e Ernest Guiraud. No conservatório, em 1883 ganhou o segundo prémio com a cantata Le gladiateur. Em 1884 ganha o primeiro Grande Prémio de Roma, com a cantata L'Enfant Prodigue, que lhe deu o direito a um período de aperfeiçoamento em Roma, na Villa Médici. Em 1889 descobriu a musica de Richard Wagner, que o fascinou e influenciou de tal modo que se tornou um wagneriano convicto. No entanto, no ano seguinte, mudou de posição quando assistiu a «Parsifal» em Bayreuth. Escreveu: «Há que investigar a partir de Wagner, mas não se baseando em Wagner». Foi casado primeiramente com Lily Texier em 1899. Lily Texier era bonita e amável mas pouco culta. O casal divorcia-se em 1905. Volta a casar com Emma Bardac em 1908, com quem teve uma filha em 1905.
Debussy nunca teve nenhum cargo oficial, nunca foi um figura pública apesar de ser um pianista maravilhoso. Evitava o mais possível apresentar-se em público. O mais importante da sua vida foram as suas criações musicais.
Debussy, nas suas férias de Verão, para ganhar dinheiro tocou em algumas casas abastadas como a de Nadejda Filaretovna von Meck (mecenas protectora de Tchaikovsky), a de Marguerite Wilson-Pelouze (no Castelo de Chenonceaux). Claude acompanhou por diversas vezes von Meck, chegando a visitar Moscovo.
Debussy, entre Abril de 1901 e Junho de 1903, encarregou-se da rubrica de crítica musical de duas revistas parisienses: La Revue Blanche e Gil Blas.
Entre 1892 e 1894 compõe uma das suas obras mais celebres, Prélude à l'après-midi d'un Faune (Prelúdio à Tarde de um Fauno), um poema sinfónico inspirado numa obra de Stéphane Mallarmé, que posteriormente serviu de inspiração ao celebre coreografo e bailarino Vaslav Nijinski, para criar um balé revolucionário em 1912.
Em 1892, assistiu á estreia da peça «Pelléas et Mélisande», do escritor simbolista belga Maurice Maeterlinck, e depois de ter obtido o consentimento do dramaturgo, iniciou uma opera em cinco actos baseada nessa obra, projecto que lhe levou dez anos a concluir. Estreou a 30 de Abril de 1902, no teatro Opéra-Comique, apesar de Maeterlinck ter protestado devido ao facto do papel principal não ter sido entregue a uma amiga sua. O escritor cortou relações com Debussy, cancelou a autorização que tinha dado para usarem o seu texto, falou em levar o compositor e o director da ópera, Albert Carré a tribunal e até em defrontar-se com Debussy em duelo. Antes da estreia o publico dividiu-se entre os apoiantes de Maetrlinck e os de Debussy, e durante os intervalos do espectáculo o publico brigou, tendo de haver intervenção policial! E assim, entre estas o outras polémicas nasceu uma das operas mais importantes do século XX.
No início de 1910, os médicos diagnosticam um cancro que está lhe afetando consideravelmente a sua saúde. Abandonou muitos projectos, como a composição de algumas óperas. Após duas operações, o seu estado não havia melhorado, bem pelo contrário, Debussy estava cada vez mais doente. A morte de um dos mais geniais músicos passou quase despercebida, enquanto a artilharia do exército alemão bombardeava fortemente Paris, no dia 25 de março de 1918, quase no final da Primeira Guerra Mundial. O compositor foi sepultado no cemitério do Père-Lachaise mas no ano seguinte foi transladado para o cemitério de Passy.
A personalidade artística de Debussy é de primacial importância não só na música francesa, como na própria história da arte dos sons. Há que considerar, em primeiro lugar, o seu papel como renovador da linguagem harmônica, cujo vocabulário aumenta graças a novas concepções na formação e encadeamento dos acordes. Tais concepções eram por alguns consideradas ao tempo subversivas dos princípios tradicionais, enquanto outros consideravam um alargamento desses princípios e a conseqüencia lógica das inovações de Chopin, Liszt e Mussorgsky.
Quanto ao ritmo, é igualmente um descobridor único, e a sua obra é de prima importância como verdadeiro ponto de partida para as modernas explorações rítimicas do século XX. A influência de Debussy foi enorme na música, deixando marcos na história e influenciando inúmeros artistas como Bartok, de Falla, Dallapiccola e Villa-Lobos.
Jean Cocteau(1889-1963)Artista françes,do movimento do Surrealismo,tocou todos os instrumentos,foi poeta,realizador,actor,pintor.
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Jean Maurice Eugène Cocteau (Maisons-Lafitte, 5 de julho de 1889 — Milly-la-Forêt, 11 de outubro de 1963) foi um cineasta, actor, encenador e autor de teatro francês.
Nascido numa pequena vila próximo a Paris, Jean Cocteau foi um dos mais talentosos artistas do século XX. Além de ser diretor de cinema, foi poeta, escritor, pintor, dramaturgo, cenógrafo e ator e escultor. Cocteau começou a escrever aos dez anos, aos dezesseis já publicava suas primeiras poesias. A sua principal obra de poesia é o livro Clair-obscur, editado em 1954.
Actuou activamente em diversos movimentos artísticos, nomeadamente o conhecido Groupe des Six (grupo dos seis) cujo núcleo era Georges Auric (1899–1983), Louis Durey (1888–1979), Arthur Honegger (1892–1955), Darius Milhaud (1892–1974), Francis Poulenc (1899–1963), Germaine Tailleferre (1892–1983). Além destes, outros também tomaram parte, como Erik Satie e Jean Wiéner.
Foi eleito membro da Academia Francesa em 1955.
Homossexual, não escamoteou sua orientação sexual. Manteve estreita amizade com Jean Marais, seu ator preferido. Dentre seus amigos destaca-se Edith Piaf, Jean Genet, etc.
Cocteau realizou sete filmes e colaborou enquanto argumentista, narrador em mais alguns. Todos ricos em simbolismos e imagens surreais. É considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos.
É famoso pela frase: "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez"
Jean Cocteau
Jean Maurice Eugène Cocteau (5 de julho de 1889, Maisons-Lafitte, Yvelines, Île-de-France, França - 11 de outubro de 1963, Milly-la-Forêt, Essonne, Île-de-France, França), cineasta francês.
O estilo é uma maneira muito simples de dizer coisas complicadas.
Jean Cocteau
As leis morais são as regras de um jogo no qual todos fazem batota, e isto desde que o mundo é mundo.
Jean Cocteau
Para o poeta a maior tragédia é se o admiram porque não o entendem.
Jean Cocteau
O poeta lembra-se do futuro.
Jean Cocteau
O discernimento consiste em saber até onde se pode ir.
Jean Cocteau
Confusa época em que os museus se transformam em igrejas e igrejas em museus.
Jean Cocteau
A ciência serve apenas para se verificarem as descobertas do instinto.
Jean Cocteau
O limite extremo da sensatez é o que o público baptiza de loucura.
Jean Cocteau
O futuro não pertence a ninguém. Não existem precursores, apenas existem retardatários.
Jean Cocteau
Um belo livro é aquele que semeia em redor os pontos de interrogação.
Jean Cocteau
A beleza age mesmo sobre aqueles que não a constatam.
Jean Cocteau
Escrever é batermo-nos com tinta para nos fazermos compreender.
Jean Cocteau
Um artista não pode esperar qualquer ajuda dos seus pares.
Jean Cocteau
A arte existe no instante em que o artista se afasta da natureza.
Jean Cocteau
A juventude é uma conquista da maturidade.
Jean Cocteau
Os jovens adoram desobedecer. Mas, actualmente, não há mais ninguém para lhes dar ordens.
Jean Cocteau
A nascente desaprova quase sempre o itinerário do rio.
Jean Cocteau
O virtuoso não serve a música. Serve-se dela.
Jean Cocteau
Ninguém ignora que a poesia é uma solidão espantosa, uma maldição de nascença, uma doença da alma.
Jean Cocteau
Os críticos julgam as obras e não sabem que são julgados por elas.
Jean Cocteau
O corpo é um parasita da alma.
Jean Cocteau
Cuidado, este não é revolucionário. É um conservador de antigas anarquias.
Jean Cocteau
Quando uma obra parece avançada para a sua época, é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela.
Jean Cocteau
O poeta é uma mentira que diz sempre a verdade.
Jean Cocteau
O que o público reprova em ti, cultiva-o: é o que és.
Jean Cocteau
Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade.
(Jean Cocteau)
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