Desde miúda adorava escrever, os amigos pediam-lhe ajuda para fazer currículos,notas.Participar em concursos literários foi uma forma de mostrar o seu trabalho. As vitórias nesses concursos, deram-lhe coragem para tentar lançar um livro, reuniu doze contos e envoiu cópias a vários editores, todos recusaram, dizendo que o seu estilo não vendia, até que em 1998, houve um que apostou, a D. Quixote, numa edicção de mil exemplares, para evitar maiores prejuizos, " Queria ter alguem à minha espera num sitio qualquer ",a divulgação boca-a-boca é que fez o meu sucesso, mais de 200 mil exemplares vendidos em vários países, várias semanas no topo de vendas françês, tradução em vários idiomas, Grande Prémio RTL Lire em 2000.
Talvez os leitores se identifiquem com as minhas histórias, inspiro-me nas pessoas com quem me cruzo e faço das relações amorosas o tema central, misturo histórias reais, com factos que leio nos jornais ou solto a imaginação. Tenho filhos pequenos, a minha disponibilidade fica restringida, não frequento muitas festas, sou uma pessoa reservada, muito ligada à familia, aos meus livros,agora já tenho dinheiro para pagar a uma pessoa que cozinhe ou me lave a roupa, é melhor escrever uma crónica que lavar a loiça.No inicio, com as responsabilidades acrescidas quase que bloqueie, superei as angústias e estou pronta para o que der e vier.
Mantenho hábitos de escrita,trabalho num antigo convento,escrevo numa cela,ao computador, sempre com um chá ao lado,continuo a corrigir cada linha até atingir a simplicidade que aprecio,não deixo que a escrita me tire outros prazeres da vida como ver crescer os meus filhos, a saúde é o mais importante.ao lutar pela concretização dos nossos sonhos, corremos sempre alguns riscos, se nada fizermos ficamos sempre cheios de dúvidas, por isso é melhor avançarmos e quebrar o rame-rame profissional.
Adptação de um texto de Anna gevaldai in Cosmopolitan.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário