Bem Vindo/Welkome

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sábado, 15 de novembro de 2008

Felicidade/Amar


Amar a Deus sobre todas as coisas

O AMOR E OS VÍCIOS

Fernando Neves

“Amar a Deus sobre todas as coisas”

significa substituirmos prazeres menores, materiais, grosseiros e efêmeros por um prazer incomensuravelmente maior, mais suave e eterno. Quando seguimos o primeiro mandamento, portanto, colocamos as coisas espirituais acima das materiais e isso nos coloca em contato com a nossa verdadeira Essência, nos reposicionando nos trilhos da nossa missão na terra e nos felicitando com a paz espiritual dos justos. Vale salientar que, existe um forte sinergismo entre o “ Amar a Deus”, “ Amar ao próximo” e “Amar a si”, pois estes mandamentos áureos se retroalimentam:

1. Não poderemos amar ao nosso próximo, sem amarmos a nós mesmos, se estamos nos desvalorizando e auto-destruindo fisicamente através dos vícios.

2. Amar a Deus é amar a si da melhor forma possível, pois percebemos que o nosso Si, não é o corpo físico, mas o espírito imortal que, por sua vez já está mergulhado na Consciência Maior que o eterniza e ilumina.

3. Amar a Deus é amar a si, porque a qualidade de nossa vida melhora infinitamente quando submetemos a nossa pequena vontade pessoal à Vontade maior. Quando nos libertamos dos vícios encontramos ao Cristo que habita em nossos corações e nos permitimos ouvir sua voz que nos guia invariavelmente à felicidade nossa e das pessoas que amamos.

4. Quando nos auto-destruímos estamos desrespeitando o amor ao próximo porque prejudicamos justamente as pessoas que mais amamos. Nossa esposa, filhos, pais e amigos são os mais afetados se os trocarmos pela viciação que antecipará a nossa morte física. Esta é outra forma extremamente eficaz de evitarmos o primeiro gole, a primeira mordida compulsiva ou uma relação extra-conjugal: colocarmos na tela mental a figura da nossa esposa e filhos e perceber o quanto lhe causaremos dor com nossa atitude! O maior dos vícios, segundo a pergunta 913 do livro dos espíritos é o egoísmo e a maior virtude é o desinteresse pessoal ( pergunta 893). Portanto a chave da felicidade e da liberdade é submetermos nossa pequena vontade à Vontade Maior, que, num nível mais profundo, também é a nossa e, entrando em contato, com o amor que emana dos nossos corações, exteriorizar o Cristo, o Sublime Amor, que nos vivififica e que teve sua maior expressão no meigo rabi da galiléia. O amor, portanto, substituirá todas as nossas necessidades, enchendo de alegria todos os instantes da nossa vida e nos conduzindo rumo ao futuro radiante que a todos nos aguarda
Fonte: Verdade e Luz, edição nº 262 – Novembro de 2007
Federação Espírita do Estado de Mato Grosso:
www.feemt.org.br

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