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sábado, 11 de outubro de 2008

Nóbeis da literatura


Ernest Miller Hemingway (Oak Park, Illinois, 21 de Julho 1899Ketchum, Idaho, 2 de Julho 1961) foi um escritor dos Estados Unidos da América.
Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola e a experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial se instalou em Cuba.

Ernest Miller Hemingway (Oak Park, Illinois, 21 de Julho 1899Ketchum, Idaho, 2 de Julho 1961) foi um escritor dos Estados Unidos da América.
Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola e a experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial se instalou em Cuba.

Volta à Europa (Paris), em 1921, recém-casado com Elizabeth Richardson, seu primeiro casamento, com quem teve um filho. Na ocasião, trabalhava para o Toronto Star Weeky. Para um escritor em início de carreira, a Paris dos anos 20 era o lugar certo. Hemingway se aproximou de outros principiantes: Ezra Pound (1885 – 1972), Scott Fitzgerald (1896 – 1940) e Gertrude Stein (1874 – 1940).
O seu segundo casamento (1927) foi com a jornalista de moda Pauline Pfeiffer. Com ela teve dois filhos. Em 1928, o casal decidiu morar em Key West, na Flórida. O escritor sentiu falta da vida de jornalista e correspondente internacional. O casamento com Pauline era instável. Nessa época conhece Joe Russell, dono do Sloppy Joe’s Bar e companheiro de farra. Já na década de 30, resolveu partir com o amigo para uma pescaria. Dois dias em alto-mar que terminaram em Havana, capital cubana, para onde voltava anualmente na época da corrida do agulhão (entre os meses de maio e julho). Hospedava-se no hotel Ambos Mundos, em plena Habana Vieja, bairro mais antigo da cidade que se tornava o lar do escritor, e os cenários que comporiam sua história e a da própria ilha pelos próximos 23 anos. Duas décadas de turbulências que teriam como desfecho a revolução socialista e o suicídio do escritor.
Em Cuba, o escritor se apaixonou por Jane Mason, casada com o diretor de operações da Pan American Airways e se tornaram amantes. Em 1936, novamente se apaixona, desta feita pela destemida jornalista Martha Gellhorn, motivo do segundo divórcio, confirmando o que predisse seu amigo, Scott Fitzgerald, quando eles se conheceram em Paris: “Você vai precisar de uma mulher a cada livro”. Assim, Hemingway partiu para a Espanha, onde Martha já estava e, em meio à guerra, os dois viveram um romance que resultou no seu terceiro casamento. Quando a república caiu e a Europa vivia o prenúncio de um conflito generalizado, Hemingway retornou para Cuba com Martha.
Em 1946, o escritor casa-se pela quarta e última vez com Mary Welsh, também jornalista, mas tímida e disposta a viver ao lado de um Hemingway cada vez mais instável emocionalmente.

[editar] Suicídio
Ao longo da vida do escritor, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita freqüência. Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde (diabetes) e financeiro (havia perdido muito dinheiro em especulações na Flórida). Sua mãe, Grace, dona de casa e professora de canto e ópera, o atormentava com a sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe pelo correio a pistola com a qual o seu pai havia se matado. O escritor, atônito, não sabia se sua mãe estava querendo que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança.
Aos 61 anos e muito doente (hipertensão, diabetes, arteriosclerose, depressão e perda de memória) Hemingway acabou com a própria vida, assim como fizera seu pai.
Todas as personagens deste escritor se defrontaram com o problema da "evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira jogou com a morte, até que, na manhã de 2 de julho de 1961, em Ketchum (Idaho), tomou do fuzil de caça e disparou contra si mesmo.

[editar] Curiosidades
Está nos arquivos do FBI: Ernest Hemingway bancou mesmo o espião americano em Cuba. O jornal The Sunday Times localizou documentos que comprovam definitivamente o envolvimento do autor de O Velho e o Mar com espionagem. Em troca de uma bagatela – 500 dólares por mês –, ele transmitia informações ao governo americano sobre pessoas que freqüentavam sua casa em Cuba, no começo da década de 40. No final da vida, o próprio escritor contava histórias a respeito de seu círculo de informantes na ilha. Tudo indica que uma "causa nobre" o motivou a princípio. Em 1941, com a II Guerra Mundial em andamento, pareceu-lhe importante vigiar os possíveis simpatizantes do fascismo em Cuba, país onde mantinha residência havia alguns anos. Hemingway expôs a idéia ao embaixador americano no país, Spruille Braden, que concordou em apoiá-lo. O escritor, então, reuniu um grupo de delatores (informadores) e passou a coordená-lo. Para o governo dos Estados Unidos, ele era o "agente 08". Washington ainda providenciou fundos para que ele reformasse seu iate, o Pilar, e navegasse pelos mares caribenhos à procura de submarinos alemães.
A primeira vez em que um lote de documentos veio à luz, com informações sobre as atividades de Hemingway como agente secreto, foi em 1983. O biógrafo Jeffrey Meyers desentranhou dos arquivos do FBI um dossiê detalhado a respeito do escritor, mostrando que o poderoso órgão de inteligência, comandado na época por Edgar Hoover, tinha conhecimento das iniciativas de Hemingway – e as desaprovava, por considerá-lo simpatizante do comunismo. São relatórios assinados pelo agente Robert Leddy, com detalhes sobre o funcionamento da rede de espiões de Hemingway: "Em 30 de setembro de 1942 fui informado de que ele agora tem quatro homens operando em tempo integral e catorze colaboradores, entre eles barmen, garçons e outros. O custo é de 500 dólares por mês".
O desejo de “escrever o que realmente aconteceu na vida real” sobre assuntos de relevância para a condição humana levou Hemingway aos mais diversos lugares do planeta: à Itália, durante a primeira guerra mundial; a Paris, quando a capital francesa era o centro literário e cultural do mundo; à Espanha, durante a guerra civil; à África; a Cuba; à China, durante a invasão japonesa; e à Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial. Nestes lugares ele teve a oportunidade de tecer relatos de estilo jornalístico que se desdobram sobre temas centrais para a experiência humana no século vinte: a guerra, o crime, o medo da morte, o amor, a perda. Traçou assim um esboço do que preocupava e afligia as pessoas de sua geração e descreveu um mundo moderno que pode ser perigoso e muitas vezes nocivo e amoral.
Existe a lenda que a família Hemingway é perseguida por uma maldição. Um dos filhos de Ernest, Gregory Hemingway, sofria de graves crises depressivas, apenas amenizadas pelo travestismo. O neto, John Hemingway, sofreu um ataque cardíaco aos 38 anos de idade. Uma bela prima de John, Margaux Hemingway, foi capa da revista Time, mas também teve morte prematura. Maiores informações no blog de John Hemingway: http://www.johnhemingway.blogspot.com/

Somos todos aprendizes duma arte que nunca ninguém se torna mestre."
"Gosto de ouvir. Aprendi muita coisa por ouvir cuidadosamente. A maioria das pessoas jamais ouve."
"Um homem inteligente é por vezes forçado a embebedar-se ou a isolar-se, para conseguir aguentar os idiotas com que se vai cruzando todos os dias.”
"Se você obtém sucesso, é sempre pelas razões erradas. Se você se torna popular, é sempre pelos piores aspectos de seu trabalho."
"Eu amo o sono. A minha vida tem tendência a se tornar distante quando eu estou acordado, você sabe?"
"A felicidade em pessoas inteligentes, é das coisas mais raras que conheço."
"Mesmo quando eu estava em multidão, eu estava sempre sozinho."
"O primeiro esboço de qualquer coisa é sempre merda."
"Toda a minha vida olhei as palavras como se as estivesse vendo pela primeira vez."
"O meu objectivo é colocar no papel aquilo que vejo e aquilo que sinto da mais simples e melhor maneira."
"Algumas pessoas quando ouvem um eco, pensam que deram origem ao som."
"Todos os livros bons têm uma coisa em comum - são mais verdadeiros do que se acontecerem realmente."
"Se duas pessoas se amam uma à outra, não pode haver final feliz."
"Sei que a noite não é o mesmo que o dia, que todas as coisas são diferentes, que as coisas da noite não podem ser explicadas no dia, e a noite pode ser um péssimo momento para as pessoas sozinhas, uma vez que a sua solidão já começou."
"O mundo é um belo lugar e vale a pena lutar por ele e eu detesto muito deixá-lo."
"Nunca pense que a guerra, (não importa quão necessária, nem como justificada) não é um crime."
"Todo o homem termina a vida da mesma forma. Trata-se apenas pelos detalhes de como ele viveu e morreu para distinguir um homem de outro."
"Sei apenas que o que é moral é o que faz depois você se sentir bem e o que é imoral é o que faz você se sentir mal."
"Nunca escreva sobre um lugar até que você esteja longe a partir dele, porque isso lhe dá a perspectiva."
"Nunca confunda movimento com acção."
"Faça sempre lúcido o que você disse que faria bêbado. Isso o ensinará a manter sua boca fechada."
"A obra clássica é um livro que todo mundo admira, mas que ninguém lê."
"Conhecer um homem e conhecer o que tem dentro da cabeça, são assuntos diferentes."
"Um idealista é um homem que, partindo de que uma rosa cheira melhor do que uma couve, deduz que uma sopa de rosas teria também melhor sabor."
"O segredo da sabedoria, do poder e do conhecimento é a humildade."
"Um homem de caráter poderá ser derrotado mas jamais destruído."
"O homem que começou a viver mais seriamente por dentro, começa a viver mais singelamente por fora."
"Para um autêntico escritor, cada livro deverá ser um novo começo com o qual tenta algo que está além do seu alcance"
"A inflação é o primeiro remédio miraculoso do Estado mal administrado. O segundo é a guerra."
"A mais estranha coisa sobre o futuro é que alguém evocará essa época como os bons velhos tempos."
"O homem nunca deve se pôr em posição de perder o que não pode se dar ao luxo de perder."

[editar] O Velho e o Mar
"Velho. É o que sou. Quero tudo e nada quero. Posso? Permites-me tal ousadia? Subir a mais alta montanha, conhecer o algures e o nenhures; tocar o fundo de todos os mares e deitar-me com as estrelas e correr como o vento."
"Ah, esses… Não me entendem. Há-os que sim, que sabem quem fui, que ainda acreditam em muito do que sou e que me invejam pelas praias brancas como a neve e os leões. Mas os outros, a maioria, esses não. Porque para eles acabei, sou um livro cerrado a sete chaves. Imaginas? Um livro poeirento, bafiento, fechado; depositado numa velha caixa de cartão, fechada; esquecida num baú de madeira carcomida, fechado; abandonado num velho sótão fechado onde jazem aranhas de teias; parte de uma triste e quieta casa de escadas que já ninguém se aventura a galgar e fechada. Assim me vêem."
"'Sim, você deveria ter trazido muitas coisas', pensou. 'Mas não as trouxe, velho. Agora não é o momento de pensar naquilo que você não tem. Pense antes no que pode fazer com aquilo que tem.'"
"É sempre assim. Morre-se. Não se compreende nada. Nunca se tem tempo de aprender. Envolvem-nos no jogo. Ensinam-nos as regras e à primeira falta matam-nos"
"Mas o homem não foi feito para a derrota -- disse. -- Um homem pode ser destruído, mas não derrotado."
"Mas, quem sabe? Talvez hoje. Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, se a sorte me sorrir, estou preparado."
“Também o peixe é meu amigo. Nunca vi nem ouvi falar de um peixe assim. Mas tenho de o matar. Agrada-me pensar que não temos de matar as estrelas."
«Ora imagina, que um homem devia todos os dias ver se matava a lua. A lua foge. Mas imagina que todos os dias teria de ver se matava o sol? Nascemos com muita sorte».
«A quantas pessoas dará de comer? Mas são elas dignas de o comer? Não, claro que não. Não há ninguém digno de o comer tal é o seu comportamento, a sua grande dignidade».
«Não compreendo estas coisas. Mas é bom que a gente não tenha de ver se mata o sol, a lua ou as estrelas. Basta vivermos no mar e matarmos os nossos irmãos»”.

[editar] O Adeus ás Armas
"A sabedoria dos velhos é um grande engano. Eles não se tornam mais sábios, mas sim mais prudentes."

[editar] Sobre
"A lealdade de Ernest era difícil de se conquistar e podia desaparecer com enorme facilidade". - Anthony Burgess
Obtido em "http://pt.wikiquote.org/wiki/Ernest_Hemingway"


Juan Ramón Jiménez Mantecón (23 de dezembro de 1881, em Moguer, Huelva, Espanha29 de maio de 1958, em Santurce, Porto Rico) foi um poeta espanhol, ganhador do Nobel de Literatura em 1956. Entre outras obras escreveu "Platero e Eu"

Para mim, o importante em poesia é a qualidade da eternidade que um poema poderá deixar em quem o lê sem a ideia de tempo".


Albert Camus (Mondovi, 7 de novembro de 1913Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.
Filho de um francês e de uma descendente espanhola, cedo Camus já conhece o gosto amargo da morte. Seu pai morreu em 1914 na batalha do Marne durante Primeira Guerra Mundial. Sua mãe então foi obrigada a mudar para a cidade de Argel, para a casa de sua avó materna, no famoso bairro operário de Belcourt onde, anos mais tarde, durante a guerra de descolonização da Argélia houve um massacre de árabes.
O período de sua infância, apesar de extremamente pobre é marcada por uma felicidade ligada à natureza, que ele volta a narrar em o "Avesso e o Direito". Mas também em toda a sua obra. Na casa, moravam além do próprio Camus, seu irmão que era um pouco mais velho, sua mãe, sua avó e um tio, um pouco surdo e tanoeiro. Profissão esta que Camus seguiria se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária M. Germain, que viu naquele pequeno pied-noir um futuro promissor. Sua família no começo não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, fazendo parte de uma família pobre, o próprio Camus diz que no começo foi difícil para ele essa decisão, pois ele sabia que a família precisava da renda do seu trabalho. E que ele deveria ter uma profissão cedo, e que trouxesse frutos, como a profissão de seu tio. No fundo Camus também gostava do ambiente da oficina onde seu tio trabalhava. Há um conto que escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada.
Sua mãe trabalhava lavando roupa para fora para ajudar no sustento da casa. E durante o segundo grau, ele quase abandonou os estudos devido aos problemas financeiros da família. Foi neste ponto que um outro professor foi fundamental para que o ganhador do prêmio Nobel de 1957 seguisse estudando e se graduasse em filosofia: Jean Grenier. Ambos os professores ganham livros dedicados à eles. Jean Grenier por exemplo tem "O Homem Revoltado" dedicado a ele. A tese de doutoramento de Albert Camus, assim como a de Hannah Arendt, foi sobre Santo Agostinho.
Mas, neste momento, o absurdo da existência se manifestou mais uma vez na vida de Camus. Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, sua saúde lhe impediu de se tornar um professor. Uma forte crise de tuberculose se abateu sobre ele nesta época. Ele era tuberculoso havia já algum tempo. Esta doença lhe deu a real dimensão da possibilidade cotidiana de morrer, o que é fundamental no desenvolvimento de sua obra filosófica /literária. A tuberculose também o impediu de continuar a praticar um esporte que tanto amava e lhe ensinou tanto: Camus era o goleiro da seleção universitária. Conta-se que um bom goleiro. E seu amor para com o futebol seguiu-o durante toda a vida. E uma das coisas que mais o impressionou quando da sua visita ao Brasil em 1949 foi o amor do brasileiro pelo futebol. Conta-se que uma das primeiras coisas que Albert Camus fez ao pisar no Brasil foi pedir para que o levassem para assistir a uma partida de futebol. Um pedido bastante incomum para um palestrante.

Sob estas diretrizes, não é sem sentido que sua obra (filosófica e literária) tenha o absurdo como estandarte. À grosso modo, seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos já observados por escritores que o precederam, tal como Franz Kafka, Dostoiévski. Esta proximidade entre Camus e estes dois autores evidencia uma cadeia que se estende até os dias atuais, indica a fonte de um movimento heterogêneo - abrange arte, teatro, literatura, filosofia -, que por conveniência poderemos identificar como a estética do absurdo. Alguns ilustres filiados a este movimento cujo foco é o absurdo são eles: Samuel Beckett e Eugène Ionesco.
Conhece Sartre em 1942 e tornam-se bons amigos no tempo de pós-guerra. Conheceram-se devido ao livro "O Estrangeiro" sobre o qual Sartre escreveu elogiosamente, dizendo que o autor seria uma pessoa que ele gostaria de conhecer. Um dia em uma festa em que os dois estavam, Camus se apresentou ao Sartre, dizendo-se o autor do livro. A amizade durou até 1952, quando a publicação de "O Homem Revoltado" provocou um desentendimento público entre Sartre e Camus.
Camus morreu em 1960 vítima de um acidente de automóvel. Em sua maleta estava contido o manuscrito de "O Primeiro Homem", um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado. Ao receber a noticia da morte de seu filho Catherine Hélène Camus apenas pode dizer: "Jovem demais." Coincidentemente ela também morre no ano de 1960. No seu bolso de Albert Camus constava um bilhete de comboio para sua viagem para fora do país, sob razões até hoje nunca esclarecidas.
Uma curiosidade sobre o acidente de automóvel: Camus não deveria ter feito a viagem para Paris de carro junto com os Gallimard (Michel, Janine e a filha deles Anne). Ele iria fazer esta viagem com o poeta René Char, de trem. Mas por insistência de Michel ele resolve ir de carro com eles. Char também foi convidado, mas não quis lotar o carro, além de já haver comprado sua passagem (Camus também já tinha seu bilhete de trem comprado quando foi convencido a ir de carro). No acidente de automóvel o Facel-Véga de Michel se espatifou em uma árvore. Apenas Camus morreu na hora. Michel morreu no hospital 5 dias depois. O relógio do painel do carro parou no instante do acidente: 13:55h.


Boris Leonidovitch Pasternak (russo Борис Леонидович Пастернак]) (10 de fevereiro de 1890, Moscou - 31 de maio de 1960, Peredelkino, perto de Moscou) foi um poeta e romancista russo.
[editar] Biografia
Filho de um professor de pintura e de uma pianista, teve uma juventude em uma atmosfera cosmopolita. Estudou Filosofia na Alemanha e retornou a Moscou em 1914, ano em que publicou sua primeira coleção de poesias.
Durante a Primeira Guerra Mundial ele ensina e trabalha em uma usina química dos Urais, o que lhe deu matéria para a sua famosa saga Doctor Zhivago anos mais tarde.
Pasternak caiu em desgraça com as autoridades soviéticas durante os anos 1930; acusado de subjetivismo, ele conseguiu, no entanto, não ser enviado a um Gulag.
Foi-lhe atribuído o Prêmio Nobel de Literatura em 1958, mas ele não foi autorizado a recebê-lo por razões políticas.
Na Rússia é mais conhecido como poeta do que romancista, em virtude que o livro Dr. Jivago não fez muito sucesso na antiga União Soviética por motivos políticos.

"Toda a carne, à meia-noite,/ silenciará./ E a voz da primavera anunciará,/ correndo,/ que, apenas amanheça o dia,/ a morte estará vencida,/ pelo esforço da Ressurreição."
"A felicidade solitária não é felicidade".


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