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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Site da Ana Cristina Saladrigas/Consultas Psicoterapia


Reflexões para um ano mais pleno e cheio de prazer! por Ana Saladrigas As mudanças acerca dos papéis sociais e principalmente de "gênero", mudaram muito nos últimos 10 anos... Homens e mulherem buscam um caminho possível, onde possam exercer sua afectividade, sexualidade e novos afazeres. Aproveite o início de uma novo ano e decida ser mais fêliz!!!!!!A vida se dá em ciclos; dias, meses, anos... O início de mais um ano suscita o desejo de fazermos um “balanço” acerca de nossas vivencias, dificuldades, sonhos e realizações. Surge a expectativa de que no próximo ano sejam resolvidas todas as nossas “pendências” (como se um dia, isso fosse possível...) …Fazer os exames médicos adiados a tempo, realizar a tão sonhada viagem, o corpo ideal; conquistado no ginásio, tantas vezes pago e tão pouco frequentado... Ah! E o regime! Adiado sempre para a próxima segunda-feira! E tem ainda aqueles que querem mesmo “virar a mesa”!!! Ser outra mulher/outro homem; mais apaixonada (o), decidida (o), autónoma (o) e realizada (o) – sair da mesmice; do dia a dia desgastante, sem graça, “morno”… …E o companheiro que não entende as mudanças de humor da esposa, as intermináveis dores de cabeça, a T.P.M, a insatisfação... Homens esgotados com o trabalho, na maioria das vezes, sem o reconhecimento desejado, ameaçados constantemente pelo desemprego, sozinhos num mundo de pedra, onde já não tem o poder de antes, nem o controlo do destino de sua família, como outrora. Quem é esse homem que deve ser o companheiro fiel, o pai cuidadoso, o amante voraz (bem dotado), o amigo (assexuado), disponível para ir às compras, interessado nos intermináveis discursos femininos, bem humorado, com o limite da conta ordem estourado, o cartão de crédito a arruinar o salário... Que deseja magicamente ser outro homem, em outra cidade, outro País e quem sabe em outro planeta; sem contas, obrigações, desentendimentos... (o nirvana!) E a mulher do século XXI; cansada da dupla, tripla, jornada, frustrada pelos filhos que não teve; preocupada e culpada pelos que tem e não pode acompanhar como gostaria. …E ainda há que ser a dona de casa especializada em economia doméstica (ainda mais nestes tempos de “crises”…), a mãe dedicada e paciente, a amante insaciável e orgásmica, a filha amorosa, atenta às necessidades dos seus progenitores… Ah! e ainda tem que gostar da sogra; achar divertido todos os palpites que a pobre senhora oferece e aceitar o facto de que o “tempero do assado dela” será sempre melhor que o seu (pelo menos na opinião do seu marido). E se não tiver marido?! É aquela que nos dias de hoje ainda é discriminada! Nas festas de confraternização, (principalmente as familiares), todos perguntam se ainda está “sozinha”.... (nunca ninguém questionou se esse é o seu desejo???). O homem que não tem “mulher” precisa sair à procura todos os finais de semana (senão é “paneleiro”). Deve “traçar” todas, mas para isso precisa ter bom carro! (mesmo que se enforque nas prestações!). Usar roupa de marca, perfume importado e dizer aos amigos que ainda está sozinho porque não encontrou a "mulher ideal”. Há 50 ou 60 anos atrás, se sabia exactamente o que esperar dos homens e mulheres. Eles deviam ser o provedor da família; demonstrar autoridade e domínio. Exercer sua sexualidade numa casa de “mulheres da vida”, “respeitar” a esposa que naquele tempo, diferente de hoje, devia ser frígida... (ter orgasmos não era coisa para mulher de família!). As meninas eram criadas desde cedo a serem “boas donas de casa”, tinham de saber bordar, cozinhar, costurar, acatar os desejos e determinações do seu “amo” senhor... Ter filhos, muitos filhos, assim não teria tempo para “futilidades” e nem traição! (doce ilusão!). Hoje mais do que nunca homens e mulheres estão em crise... Passamos por um momento histórico de grandes transformações, o que causa desconforto, instabilidade, inúmeras discussões e uma grande sensação de vazio existencial. Muitas famílias Portuguesas já estão a ser mantidas pelas mulheres, estas que se vêem obrigadas a deixar suas proles, horas a fio num infantário, escola, ou ama. Inseguras, sem saber quais valores morais estão sendo ensinados, com medo da violência, da pedofilia e de todas possibilidades macabras que os “média” insistentemente propagam. Tem também o peso da responsabilidade, o dilema de ser mãe/pai muitas vezes. A necessidade de racionalizar, ser prática, diminui a intuição, a disponibilidade de acolhimento, a contemplação e a organização, próprios do “feminino”, mas não exclusivos da mulher! O homem machão está em queda livre, quase em extinção. Agora é ele que muitas vezes cuida do lar, lava, passa, leva os filhos à escola, ajuda nos deveres de casa e aguarda a chegada da esposa, exausto! Os tempos são outros, não sei se melhor ou pior que outrora – todavia demandam posturas diferentes daquelas que aprendemos. As mudanças externas acontecem num ritmo alucinadamente acelerado, sem que possam ser assimiladas internamente na mesma velocidade, causando um sentimento de inadequação, ressentimento, medo, vazio existencial, sofrimento e muitas vezes depressão e pânico. “Alguma coisa está fora da ordem – da nova ordem social” As pessoas buscam a ajuda de profissionais especializados para identificarem e reorganizarem seus papéis sociais. Aprendem a mobilizar novos recursos para lidar de modo mais efectivo com as implicações emocionais decorrentes desse processo de transformação mundial. Pequenas mudanças de visão e atitudes fazem uma grande diferença na qualidade e satisfação da sua vida pessoal, sexual, afectiva e social. Aproveite o início de um novo ciclo e escolha ser mais feliz! Você não está sozinho nesta busca! “Um homem pode viver muito e não viver. Encontrar satisfação na vida não depende do número de anos que se tem, mas da vontade”. Montaigne (Ensaios 1.572)
Ana Saladrigas/Aeiou.pt



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