Concertos para piano e orquestra nº 2
-Os grandes intérpretes são aqueles que recriam as obras e não se limitam a recrear-se com elas. João de Freitas Branco (Musicólogo Português)
O intérprete procura e encontra significados estéticos e técnicos,começando a critica.
A autócritica é fundamental em todo o trabalho criativo,a paixão pela obra que está a produzir, não é objectiva;
A atenção do intérprete deve ser dada ao tempo metronómico,o Bolero de Ravel,seria mais lento,não fora o que Toscanini,consideraria certo.
Leonardo Bernstein,compositor, disse que o Bolero de Ravel,é a Bíblia da Orquestração,dando atenção aos efeitos tímbricos, conseguidos em cada compasso.
Ravel preconizava tempos de execução,para salientar promenores,com cada instrumento,mas a rítmica sairia prejudicada.
Chopin,compositor associado ao Romantismo, premeditava cada passagem com um sentido
de rigor autócrtico incomum.
Destinguem-se nos intérpretes da sua música,os melhores ,basta cumprir o que escreveu,
em termos ritmícos,melódicos ou harmónicos,salientando as notas mais sonoras de cada situação sonora.
Na sua escrita para piano é dificil defender critérios críticos ou interpretativos diferentes do escrito na partitura.
Escrevia para orquestra,(mais em obras para piano solista e orquestra),ai o compositor já não era um mestre de igual dimensão.
Um critico disse que "Os concertos para piano e Orquestra" de Chopin, são " peças para Piano e Caixote do Lixo".pela diferença de qualidade entre aquilo que o Piano toca e o " acompanhamento" Orquestral.
Mas a linguagem expressiva do compositor é tão poderosa,
que a critica ,que até tem graça ,e é objectiva,acaba por se redicularizar.
Na realidade todos sabemos facilmente quem foi o autor das obras e dificilmente saberemos como se chamaria o critico,,,
From :António Vitorino D´Almeida.
sábado, 3 de maio de 2008
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